Hoje, 22 de fevereiro completa 25 anos de falecimento do ilustre poeta Oscar Bertholdo.
As obras do escritor estão em destaque na Biblioteca Pública para apreciação dos leitores.
As obras do escritor estão em destaque na Biblioteca Pública para apreciação dos leitores.
Biografia Oscar Bertholdo
Nasceu no ano de 1935, em Nova Roma do Sul, e foi assassinado durante um assalto a sua casa em fevereiro de 1991, na mesma cidade. Foi padre, cronista e poeta. Também exerceu as funções de diretor do Jornal da Cidade de Farroupilha e colaborador da Folha de Hoje de Caxias do Sul. Formado em Filosofia pelo Seminário Maior de Viamão, em Bento Gonçalves foi professor na Faculdade da Região dos vinhedos, a partir de 1980, passou e lecionar na Universidade de Caxias do Sul. É considerado a voz mais expressiva da poesia da Serra Gaúcha e um importante poeta contemporâneo do Rio Grande do Sul. Em sua temática estão presentes imagens constantes da paisagem dos imigrantes italianos: vinho, a vindima, a colheita, a seiva, a vida e a tradição da cultura da comunidade. Estreou em livro participando da antologia Matrícula (1967). Foi a primeira vez que um livro de poesia editado no interior do estado gaúcho recebeu espaço nas páginas dos jornais da capital. Foi também vencedor do prêmio do Instituto Estadual do Livro (IEL) de 1973 por Poemimprovisos e do I Concurso Nacional de Literatura da Caixa Econômica de Goiás, em 1974 com o livro Lugar.
Prêmios
Instituto Estadual do Livro (1973) com Poemimprovisos.I Concurso Nacional de Literatura da Caixa Econômica de Goiás (1974) com Lugar.
Obras disponíveis na Biblioteca Pública
As cordas
O guardião das vinhas
A colheita comum
Poemimprovisos
Lugar
Vinte e quatro poemas
Ave, árvore e tempo de assoalho
Informes de ofício e outras novidades
Canto de amor a Farroupilha
C´antigas
Histórias de vinho
Medida provisória 161
O fazedor de lonjuras
Molho de chaves
Amadas raízes
Momentos de intimidade
Tempo de assoalho
Matrícula
Matrícula dois
Poemas avulsos
Bocca chiusa
Fonte da biografia: http://www.pucrs.br
Exposição de obras em homenagem ao escritor italiano Umberto Eco falecido em 20 de fevereiro de 2016
As obras em negrito estão disponíveis na Biblioteca Pública.
Biografia Umberto Eco
Escritor, professor e filósofo italiano. É o
autor do romance “O Nome da Rosa”, um dos maiores sucessos literários do
século XX.
Nasceu em Alessandria, Piemonte,
Itália, no dia 5 de janeiro de 1932. Filho de Giulio Eco e Giovanna Eco.
Estudou Filosofia na Universidade de Turim.
Começou a carreira de
filósofo com a ajuda de Luigi Pareyson. Seus primeiros trabalhos foram
dedicados ao estudo da estética medieval, especialmente sobre os textos
de São Tomás de Aquino.
Umberto Eco é considerado um dos expoentes
da nova narrativa italiana, iniciada por Ítalo Calvino (1923-1985).
Exerce grande influência sobre os meios intelectuais internacionais ao
estudar os fenômenos de comunicação ligados à cultura de massas, como
histórias em quadrinhos, telenovelas e cartazes publicitários.
No
livro “Obra Aberta” (1962), Umberto Eco realizou um estudo sobre a
semiótica, estabelecendo as diversas interpretações que podem ocorrer ao
ouvinte através da obra artística. Em 1964, publicou “Apocalípticos e
Integrados”, onde avalia os efeitos da cultura de massa no mundo
contemporâneo. Na obra, elaborou a tese de que os “apocalípticos" seriam
aqueles que defendiam uma arte erudita contra a influência da cultura
de massas, ao passo que os “integrados” defendiam a massificação de
produtos culturais como consequência positiva da democratização.
Nos
anos 70, passou a se dedicar ao estudo da semiótica, estabelecendo
novas perspectivas sobre o assunto sob a influência de filósofos como
John Locke, Kant e Peirce, abandonando as teorias semiológicas do
linguista Ferdinand Saussure. Obras importantes desse período: “As
Formas do Conteúdo” (1971) e o livro “Tratado Geral de Semiótica”
(1975).
Na obra "O Super-Homem de Massa" (1978), o autor volta-se
para a literatura popular que desde o início do século XIX produziu
heróis como o Conde de Monte Cristo, Rocambole, Tarzan ou James Bond.
Em
1980 publicou "O Nome da Rosa", seu primeiro romance, que o consagrou.
Ambientado em um mosteiro na Idade Média, pleno de erudição e intrigas,
que foi um sucesso de vendas. Foi adaptado para o cinema em 1986. Em
1989, lançou "O Pêndulo de Foucault", que ele classifica como "um
romance das ideias, sobre a relação entre razão e irracionalismo". A
trama é um plano conspiratório feito um pouco por diversão que sai do
controle quando os personagens passam a ser perseguidos por uma
sociedade secreta que os toma por detentores de um segredo dos
Cavaleiros Templários.
Em 2010, Umberto Eco lançou “O Cemitério de
Praga”, na obra, o avô do protagonista é um antissemita que acredita
que os maçons, os templários e a seita secreta dos Illuminati estiveram
por trás da Revolução Francesa. No seu mais recente trabalho “Número
Zero” (2015), o autor leva seu interesse pelas teorias conspiratórias
para o ambiente da redação de um jornal de Milão, em 1992.
Outras obras:
Pós-escrito a "O Nome da Rosa" - crítica literária
A ilha do dia anterior - Romance
A misteriosa chama da rainha Loana - Romance
Em que crêem os que não crêem?
Em que crêem os que não crêem?
BOA LEITURA!
Fonte: http://zh.clicrbs.com.br/
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