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quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Dica de leitura



A Garota do Penhasco, de Lucinda Riley

Sugestão da leitora Edy Falkenbach Dexheimer

Resumo: É um romance que enreda o leitor através de vários fios: a história de Grania Ryan e sua querida Aurora Devonshire, fala sobre a mudança de vida. A história das famílias Ryan e Lisle é um lindo conto sobre um século de mal-entendidos e rancor entre inimigos que se acreditam enganados por falcatruas financeiras. O caso de amor comove por sua delicadeza e força vertiginosa que culmina em imensa tristeza. Mas, sobretudo, 'A Garota do Penhasco' é um livro que mostra como é possível encontrar uma finalidade, um propósito, quando todas as esperanças parecem perdidas.






A filha do contador de histórias: uma jornada aos confins do Afeganistão, de Saira Shah

Indicação da leitora Vânia Durli

Resumo: Saira Shah cresceu no Reino Unido, mas o seu imaginário foi sempre preenchido por um país muito diferente – uma terra fabulosa de fontes e jardins, um sítio onde até a água tinha qualidades mágicas, um lugar habitado por homens corajosos e honrados e por mulheres admiráveis. Esse país era o Afeganistão, terra natal dos seus antepassados, e o contador de histórias era o seu pai, cuja imaginação avivava cada relato. Será com os contos dele a servirem-lhe de guia que Saira partirá à descoberta da verdade sobre esse país que também considerava seu.
Porém, em vez de encontrar o paraíso que povoava os seus sonhos, vai mergulhar num país em guerra. Em Cabul, cidade à época dominada pelos Talibã, Saira descobre os amargos limites das histórias de que tanto gostava. Mas, ao mesmo tempo, é tocada pela realidade de um país mais complexo e desafiador do que aquele que alguma vez imaginara. E encontra de fato verdadeiros heróis nas mulheres que arriscam as suas vidas para permitir que as meninas afegãs recebam alguma instrução, mulheres a quem pode ser infligida a pena de morte pelo simples fato de falarem com ela.
Um admirável pedaço de história, essencial para a compreensão da realidade afegã, que combina emoção, mitos e fábulas, e onde a realidade sangrenta é entrecortada por aqueles momentos de alegria e liberdade que “acontecem” nas alturas mais negras para confortar o espírito humano.

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